Vamos quebrar mais um mito, dessa vez falando do papel

Há quem acredite que quando rasgamos ou amassamos uma folha de papel ela perde a capacidade de ser reciclada. O argumento utilizado é que, com isso, as fibras se quebram e o papel perde toda sua utilidade. Mas esse é apenas mais um mito do mundo da reciclagem.

Para entender melhor, que tal irmos mais a fundo? Depois que descartamos e destinamos corretamente os nossos papeis, as cooperativas fazem a separação e encaminham o material para que seja reciclado. Nesse momento, muitas vezes os papeis são compactados e, na sequência, triturados. Ou seja, amassados e picados.

Depois entram todos os processos químicos e operacionais que transformam aquele resíduo em um novo papel pronto para ser comercializado e utilizado.

E já que estamos falando sobre esse assunto, vamos compartilhar algumas informações muito interessantes sobre o uso e o descarte de papel no nosso país.

Você sabia que, por aqui, todo papel fabricado utiliza árvores plantadas especificamente para esse fim? No Brasil, nenhuma floresta nativa é derrubada para produção de papel. Pelo contrário. As florestas plantadas pela indústria ajudam o meio ambiente, protegem as árvores nativas, e nos auxiliam a ter todos os nossos itens de papel que usamos diariamente em nossas vidas.

Mas se as florestas não sofrem e considerando que a decomposição do papel é rápida, por que devemos nos preocupar em reciclar esse material? A resposta é simples!

O papel pode ser reciclado até sete vezes e, de tudo o que costumamos descartar, 90% pode ser reaproveitado. Além disso, a reciclagem ajuda na melhor gestão dos recursos naturais, gera empregos e renda, e contribui com a redução dos aterros sanitários.

Todo tipo de papel pode ir para a reciclagem? Na verdade não, precisamos ficar atentos com essa separação. Abaixo, uma lista para facilitar a compreensão de quais papeis utilizados em nosso dia a dia podem ir para a reciclagem e quais devem ser descartados no cesto comum: