Como é o dia a dia de um consumidor consciente que separa seus resíduos?

Você pode nem perceber, mas a partir do momento em que opta por aderir à cultura da reciclagem, a separação e a destinação correta dos resíduos dentro de casa passa a ser automática. Duvida? Então vamos imaginar 24 horas na vida de um consumidor consciente no Brasil?

Cidadão acordou, levantou e foi ao banheiro. Nessa primeira ação do dia já começa a separar seus resíduos. No banheiro, o frasco vazio do xampu, assim como a embalagem do sabonete e a caixinha do creme dental não devem, nunca, parar no lixinho onde são descartados papel higiênico, absorventes e fio dental. Depois de sua rotina de higiene matinal, o brasileiro consciente sai com essas embalagens em mãos e as descarta no cesto de recicláveis.

Agora é hora do café da manhã. Um suco de frutas, café com leite, um pãozinho com manteiga ou talvez ovos mexidos? A separação dos resíduos também está presente nesse momento. O leite acabou? A embalagem é totalmente reciclável. Assim como o saquinho do pão vindo da padaria ou mesmo o que envolve o pão de forma. E o filtro do café? Aqui são diversas as possibilidades: se você utiliza aquele filtro de papel, descartável, lembre-se de que ele não é reciclável. Caso opte pelas cápsulas, elas devem ser separadas e destinadas aos postos de coleta disponibilizados pelos fabricantes. Se preferir, pode abrir cada uma, retirar a borra de café de dentro delas e colocá-las no cesto de recicláveis.

Na saída para o trabalho, pega todas as pilhas e baterias inutilizadas que juntou ao longo dos últimos meses e leva consigo. No caminho entre a casa e o escritório, passa em postos de coleta desses materiais garantindo que eles tenham a destinação adequada e, dessa forma, não prejudiquem o meio ambiente. Lembrando que alguns condomínios no Brasil já fazem a coleta de pilhas e baterias, facilitando ainda mais o processo.

Quem cuida dos seus resíduos em casa, também cuida no escritório. Documentos impressos e sem utilidade não devem ser descartados no lixo comum. Assim como aquela garrafinha PET de refrigerante consumido no meio da tarde. No escritório, importante lembrar que grampos e clipes de papel não são recicláveis. Aliás, na dúvida se um material é ou não é reciclável, o brasileiro consciente pesquisa na Internet.

Ao voltar para casa, passa no supermercado para abastecer a despensa. Faz escolhas conscientes, compra o que é necessário, sem impulso. Quando chega em casa, higieniza os produtos, já destina as embalagens possíveis no cesto de recicláveis, guarda todas as compras nos seus devidos lugares.

Nesse momento, também confere se está no dia da coleta seletiva municipal passar para colocar todos os materiais já separados para fora. E, quando não mora em um local com esse serviço, organiza os recicláveis para levar ao PEV (Ponto de Entrega Voluntária) mais próximo. E, assim, se prepara para mais um novo dia contribuindo com o ambiente, separando os resíduos e destinando-os adequadamente.