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Na pandemia, começamos a usar mais descartáveis

Na pandemia, começamos a usar mais descartáveis

O que fazer para evitar que isso seja um problema?

Você notou, na sua casa, um aumento considerável do número de itens descartáveis ao longo da pandemia? Ainda em meados de 2020, poucos meses depois do início da crise desencadeada pelo novo coronavírus, uma matéria da CNN Brasil trazendo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) relatava aumento de 30% no consumo de descartáveis.

O ocorrido é completamente compreensível. De um lado tivemos uma necessidade de isolamento social que fez com que as pessoas permanecessem muito mais tempo dentro de casa. Com isso, houve uma migração do consumo de alimentos dos estabelecimentos comerciais para as residências. Tudo graças à ampliação do sistema de delivery. E o delivery usar prioritariamente embalagens descartáveis.

Do outro lado, temos a forte segurança sanitária desses itens. Diante de uma epidemia infecciosa, onde todo o cuidado é pouco, os descartáveis ganham vez por aparentemente contribuir com a redução da disseminação do vírus. Assim, logo após o período de restrições mais amplas, quando os comércios voltaram a abrir, houve uma preferência por itens descartáveis nos locais públicos, já que tanto os consumidores quanto os proprietários pareciam sentir mais confiança no uso de um item novo e que depois seria inutilizado do que utensílios que precisavam de higienização.

O que precisamos fazer para evitar que o aumento dos descartáveis se torne um problema ambiental? Separar e descartar corretamente todos os resíduos! E não podemos esquecer: embalagens recicláveis de alimentos devem ser limpas (com um guardanapo usado ou com água de reúso da lavagem da louça) antes de serem depositadas no coletor de recicláveis. Separe e não pare!