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Separação incorreta reduz tempo de vida útil dos aterros

Em Brasília, um dos aterros já teve sua vida encurtada em dois anos por conta do descarte inadequado

O Correio Braziliense publicou, recentemente, uma matéria que merece atenção. O texto, assinado pela jornalista Maria Eduarda Maia (e que poder ser lido AQUI), explica que o novo aterro sanitário de Brasília já perdeu dois anos de vida útil devido a erros na separação dos resíduos.

O que os especialistas estão argumentando é que o espaço, avaliado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) local, vai durar até 2027 apenas, mas que se toda a população investisse na separação e no descarte correto dos resíduos, a realidade poderia ser bem diferente.

Esse é um tema que costumeiramente trazemos aqui para o nosso portal. Quando não fazemos a separação em casa entre resíduos recicláveis e resíduos não recicláveis, um grande volume de material que poderia ser reaproveitado vai para os aterros sanitários, ocupando um espaço que tem se tornado cada vez mais disputado.

Por meio de um estudo gravimétrico divulgado em 2021, o SLU declara que pelo menos 500 toneladas de resíduos recicláveis estavam diariamente sendo encaminhados para os aterros quando deveriam ser direcionados à indústria recicladora por meio do processo da coleta seletiva.

O texto também comenta sobre como o serviço de compostagem também contribuiria para aumentar o tempo de utilidade dos aterros no país ao dar um tratamento mais correto aos resíduos orgânicos.

Muitos podem pensar que é possível separar os itens recicláveis lá mesmo no aterro, mas não é bem assim que funciona. Isso porque quando misturados com rejeitos e resíduos orgânicos, os recicláveis ficam contaminados, o que impossibilita a reciclagem.

É por esse motivo, também, que reforçamos sempre a importância de limpar as embalagens – principalmente as embalagens de comida – antes do descarte no coletor.

Lembre dessa matéria cada vez que sentir que poderia estar separando mais e melhor os seus resíduos. E, claro, separe e não pare!