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Reciclagem e aquecimento global – Qual a relação entre os temas?

Como separar e descartar corretamente os resíduos auxilia na redução da emissão de gases de efeito estufa

Estamos acompanhando notícias diversas que mostram que 2023 pode ser o ano mais quente já registrado na história, já que o mundo vem batendo recordes de temperatura. No final de junho, por exemplo, uma forte onda de calor deixou mortes nos Estados Unidos e uma cidade na China atingiu 43,3 ºC.

Todas essas informações reafirmam o que o planeta diz há bastante tempo: tratar a mudança climática é urgente.

Os programas de coleta seletiva de resíduos sólidos são algumas das principais estratégias para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, responsáveis pela destruição da camada de ozônio e, consequentemente, por deixar o planeta Terra cada vez mais quente.

Isso porque a reciclagem é capaz de diminuir a geração de gases durante o processo de decomposição de materiais como papel e papelão e, também, reduz a produção de materiais virgens, processo que consome grande quantidade de energia.

Segundo o Anuário da Reciclagem 2022, documento publicado pelo Instituto Pragma, um estudo conseguiu estimar o CO2 que deixou de ser emitido na recuperação de resíduos: reciclar 421,7 mil toneladas de materiais diminui cerca de 282,4 mil toneladas de CO2 lançados na atmosfera.

Dessa redução, 87% vem da recuperação de plásticos, metais e vidro enquanto os 13% restantes resultam da redução do metano emitido na decomposição de resíduos descartados em aterros e lixões.

Pensando nisso, é fundamental destacarmos a importância das cooperativas de catadores de materiais recicláveis em todo esse processo e, obviamente, da conscientização da população em separar e descartar corretamente os resíduos.