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O caminho do Isopor® – Quer saber como é o ciclo de vida desse material tão versátil?

A gente usa, separa, destina corretamente e, assim, o material pode ser reaproveitado!

O EPS e o XPS, que conhecemos popularmente como Isopor®, são materiais extremamente versáteis que utilizamos muito em nossa rotina. É natural, por exemplo, encontrarmos bandejas de XPS na cozinha das casas brasileiras, pois é uma embalagem comum para acondicionamento de alimentos. Se você for até uma padaria, por exemplo, é muito provável que volte para casa com frios para o lanche entregue em uma bandeja de Isopor®.

Além disso, experimente comprar um eletroeletrônico. Muitas fabricantes desses produtos utilizam placas desse material para proteger as peças durante o transporte. Você abre a caixa de papelão e lá está ele: o EPS cuidando para que o equipamento não sofra nenhum impacto.

Ao contrário do que muitos pensam, esse é um material reciclável e, entender o ciclo de vida desse produto, nos mostra que a separação e a destinação adequadas são muito importantes para o planeta.

Nós fazemos nossas compras e descartamos corretamente o Isopor® no coletor de recicláveis, sempre limpo e sem resíduos. O que acontece com ele então? Após a coleta seletiva, os materiais são entregues às cooperativas, que fazem a triagem. Há quem diga que essas embalagens não são tão interessantes, pois são muito leves e volumosas, ocupando muito espaço tanto nos armazéns quanto no transporte. O que muita gente não sabe é que existe um equipamento capaz de picotar e compactar todo esse material descartado.

Ficou curioso para entender como é esse processo? Recentemente uma matéria televisiva do jornal SP1, da Rede Globo, mostrou exatamente o que acontece com o EPS e o XPS quando a cooperativa o recebe. Clique AQUI para assistir.

Depois, essas placas compactadas são comercializadas para a indústria recicladora. A reciclagem mecânica desse material também envolve um processo interessante. Após a trituração, que o transforma em flocos, o Isopor® é fundido e são criados filetes que, resfriados, granulados e secos, geram uma nova resina pronta para ser reutilizada.

Essa é, hoje, a forma mais comum de reciclagem do Isopor® e responsável pela fabricação de muitos itens da construção civil, como concreto leve, lajotas, telhas termoacústicas e rodapés; e também pela confecção de solados de calçados, chinelos, móveis e itens de decoração como molduras de quadros, porta-retratos e vasos. Porém o material também pode passar por uma reciclagem química, para fabricação de gases e óleos, e energética, visto que se trata de um material com alto poder calorífico para a geração de energia elétrica térmica.

Vamos cuidar das nossas embalagens de EPS e XPS, separando, limpando, descartando e destinando corretamente para que possam ser reutilizadas!