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Não tem coleta seletiva na minha rua. E agora?

Menos de 40% da população brasileira conta com esse serviço, mas existem alternativas

São 5.570 municípios no Brasil. Em algumas regiões, há a coleta seletiva domiciliar, comandada pela prefeitura. Isso significa que em dias pré-determinados, um caminhão especial passa recolhendo todos os recicláveis separados pela população. Porém, segundo Anuário da Reciclagem 2020, da Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), apenas 38% da população urbana no Brasil contam com essa comodidade. A maioria ainda precisa adotar alternativas para separar e descartar corretamente todos os resíduos que gera dentro de casa.

Então, se você não conta com a vantagem da coleta seletiva domiciliar, saiba que não está sozinho.

Agora vamos aos fatos. As pessoas que não têm esse serviço, podem separar seus materiais e levar para Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) espalhados pelo bairro. Mantidos ora pela prefeitura, ora por iniciativas privadas, eles auxiliam bastante nesse processo.

Há, também, outra opção que atende principalmente aqueles que moram em condomínios: acordos com cooperativas de reciclagem. A administração do residencial pode entrar em contato com uma cooperativa instalada no entorno do prédio para combinar a retirada periódica desses materiais. Com o acordo fechado, deve instalar no condomínio dois coletores e instruir os moradores a fazer a separação adequada. Já pensou quanto material reciclável é recolhido em um conjunto residencial?

Por fim, é importante lembrarmos que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) coloca a coleta seletiva domiciliar como uma meta dos municípios, já que o serviço é essencial para que consigamos ampliar a reciclagem no país. Assim como separar e descartar corretamente todos os nossos resíduos é uma obrigação nossa como cidadãos, o poder público precisa trabalhar para aumentar consideravelmente essa abrangência.

Portanto, cobre a coleta seletiva junto à prefeitura da sua cidade. Juntos somos mais fortes e levaremos o Brasil para um novo patamar na gestão de resíduos.