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Aterro sanitário fechado em 2019 no Reino Unido está prestes a ser completamente transformado

Aterro sanitário fechado em 2019 no Reino Unido está prestes a ser completamente transformado

Em 2019, a cidade de Gloucester, no Reino Unido, encerrou as atividades de um aterro sanitário instalado no bairro de Hempsted. Mas o espaço de quase 1,5 quilômetro quadrado não vai ficar parado. Ele está sendo transformado em um ecoparque capaz de produzir biomassa, além de energia solar e eólica. A cerca de uma hora do centro da cidade, o antigo aterro deve se transformar em um grande gerador de energia verde. 

Outro ponto interessante é que o local também abrigará uma área com 100 mil árvores nativas, que inclusive já começaram a ser plantadas. Talvez você esteja pensando: como um espaço que antes recebia toneladas e toneladas de resíduos pode ter solo vivo e produtivo? Em aterros sanitários sérios, há todo um comprometimento com a responsabilidade ambiental. O solo é nivelado e impermeabilizado para evitar a contaminação. Assim que o aterro foi desativado, o solo pode ser preparado para receber essas novas atividades.

Com esse projeto, anunciado em uma matéria da BBC, somado a outras iniciativas em curso, Gloucester pode se tornar a cidade mais verde de toda a Inglaterra.

Mas por que nós, do Separe. Não pare estamos falando sobre os aterros?

Os aterros sanitários têm papel extremamente importante na gestão dos resíduos e precisamos cuidar desses espaços, prolongando o seu tempo de vida útil. Alguns aterros, por exemplo, são projetados para funcionar por 20 anos. Assim que esgota a sua capacidade, é necessário interromper o funcionamento e dar início à recuperação daquele espaço. E o que é feito com tudo o que era descartado diariamente ali? Deve ser encaminhado para um novo aterro.

Mas há um empecilho nesse processo. Com a globalização e a crescente urbanização, está cada dia mais difícil encontrar espaços para construção de aterros sanitários. Segundo publicação no GlobalCitizen.org, por exemplo, em menos de 20 anos os Estados Unidos não terão mais espaços para novos aterros.

O que nós, cidadãos comuns, podemos fazer quanto a isso? Ao separar e descartar corretamente nossos resíduos, nós evitamos que materiais com potencial de reciclagem acabem destinados aos aterros. Esses materiais precisam seguir a rota correta, saindo das nossas casas, passando pelas cooperativas para triagem e seguindo toda cadeia até que retornem ao comércio. Investindo na separação e descarte corretos, garantimos que somente os resíduos não recicláveis sejam dispostos nos aterros, reduzimos o volume diário de recebimentos desses espaços, e prolongamos o tempo de vida útil deles.

Por isso, separe e não pare!